O desfecho poderia ser diferente, poderia, mas não foi.
A Chapecoense após empatar em 0x0 no tempo normal, em um jogo que foi franco e com boas oportunidades de gols para ambos, a Chape errou mais e perdeu a oportunidade de embolsar R$ 1,5 milhão e sucumbe diante do modesto São José. Um time sem torcida, menor investimento, e estádio precário.
As chances mais claras de definir a partida foram oferecidas ao atacante Aylon, displicente o mesmo chutou na primeira oportunidade para fora e na segunda nas mãos do goleiro, isso tudo, sozinho de dentro da grande área.
O atacante Aylon que nesta semana rebateu as críticas do ex-técnico Marquinhos Santos que dizia que ele não era um jogador de Série A.
O mesmo Aylon que após marcar contra o Boa Vista na quarta-feira (19/2), ignorou os repórteres na saída de campo em Saquarema.
Diante da igualdade no marcador a decisão seria nos pênaltis. Mostrando maturidade Vini Locatelli abriu as cobranças e converteu.
Na sequência Aylon, Renato e Alan Rushel mantiveram o 100% de aproveitamento do Verdão.
Chegava a hora da velha máxima, separar os homens dos meninos. Há a pergunta que não quer calar. Por que Derlan, Marcos Vinicius, Joílson, Anderson Leite se eximiram de cobrar?
Coube ao Paulinho Moccelin e ao garoto Lima assumirem a responsabilidade. O primeiro parou na trave, após o toque com a ponta dos dedos do goleiro Fabio.
Lima também não conseguiu transpor a meta e teve sua cobrança defendida por Fabio, o herói da classificação do Zequinha.
Placar final no estádio Francisco Noveletto Neto em Porto Alegre São José 5x4 Chapecoense. O goleiro Elias que substituiu Tiepo defendeu o pênalti do Alexandre.
Foto: Márcio Cunha | Chapecoense